Roteiro do nosso segundo dia em Toronto. O primeiro dia está aqui.
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Toronto é a maior cidade do Canadá
Após um primeiro dia congelante, acordamos com um lindo sol e temperatura bem mais amena. Fomos direto ao Entertainment District com um único objetivo: aproveitar o céu azul para subir a CN Tower e conseguir lindas imagens.
Foi superfácil chegar de metrô e caminhar até o parque, onde há várias outras atrações também. Como a CN Tower estava no topo da nossa lista, começamos por lá. Chegamos por volta das 9h30 e não tinha quase ninguém na fila. Eu tinha lido anteriormente sobre uma nova maneira de conhecer a torre andando por fora dela, o Edge Walk, e estava bastante animada. Mas logo descobri que pra isso você precisa se planejar, já que a opção nem aparece no guichê quando você chega pra comprar o ingresso. O motivo? Você precisa reservar com antecedência e custa mais de CAD 200. O vendedor até se ofereceu pra checar se havia algum horário planejado para aquele dia e se ainda havia lugares extras, mas a 200.00 preferimos deixar pra próxima. Então fizemos como a maioria dos turistas e fomos ao observatório principal, que fica a 346m de altura e onde estão o LookOut o o chão de vidro. Por uns dólares a mais você pode subir 100m acima dali e chegar ao SkyPod, mas já gostamos bastante da experiência com o ingresso simples.
A vista é impressionante. Para ver Toronto em 360 graus você precisa passar por dentro do restaurante, mas como muita gente ainda nem tinha terminado o café da manhão no hotel, o lugar estava parcialmente fechado e totalmente vazio, então andamos por ali também sem problema. Mas imagino que durante o almoço ou o jantar isso não seja permitido. Quando você se cansa de tirar fotos, pode descer um nível até o chão de vidro. Hoje é bem comum encontrar chão de vidro em vários observatórios pelo mundo, mas foi aqui que tudo começou. E até hoje continua dando um frio na barriga. O chão é 5 vezes mais resistente que o exigido pelas normas vigentes para edifícios comerciais e peças-chave são substituídas todo ano. A informação deveria te deixar um pouco mais tranquilo, só que não… rsrsrsrs – Dá receio de olhar pra baixo e ver o chão a mais de 300m de distância. No mesmo nível também há um espaço aberto, onde você pode pegar um ventinho se precisar se recuperar da experiência! 😉
Quando você sai da CNT Tower você está numa praça cheia de lugares legais. A Rogers Arena (estádio de beisebol) fica logo em frente. Eles oferecem visitas guiadas, mas geralmente prefiro ir a um estádio para um jogo ou outro evento. Decidimos então conhecer o Aquário (Ripley’s Aquarium of Canada). Já sei… quando se fala em aquário se pensa em crianças, e eu era a mais jovem da dupla… Mas como eu tinha visto umas fotos lindas na internet, estava super animada pra conhecer o lugar. Valeu muito a pena. O tempo que você passa lá dentro é suficiente pra te transportar para uma outra realidade, onde a vida marinha está no comando. É incrível ver tantas estécies diferentes – de tubarões a arraias e peixinhos coloridos – em perfeita harmonia. As crianças, claro, vão à loucura. Mas achei a visita bem legal para adultos também. E se você estiver com sorte, pode ser que sua visita coincida com algum algum evento lá dentro. Às segundas sexta-feiras de cada mês eles têm uma noite de jazz, por exemplo.
A alguns passos adiante você encontra a cervejaria Steam Whistle. Não sou muito chegada a cerveja, mas meu marido com certeza é. A gente não sabia muito o que esperar, já que a Steam Whistle era uma marca nova para a gente. Nós não só aprendemos bastante sobre a empresa e os proprietários, como também percebemos que se cerveja fosse vendida no Mundo Verde ou no Whole Foods Market certamente seria essa. Eles só usam 4 ingredientes na fórmula – todos naturais: água, malte de cevada, lúpulo e levedura. Já estive em outras cervejarias onde também dão ótimas explicações sobre o processo de produção, a história da cerveja e da empresa, mas nunca tinha me sentido tão incentivada (no bom sentido) a beber. Normalmente esses lugares dão amostras grátis perto do final do tour, enquanto aqui você já começa a provar até antes do início. Meu marido adorou!
Ao lado da Steam Whistle você encontra o Museu Ferroviário de Toronto, mas antes de fazer qualquer plano dê uma olhada nos dias e horários de funcionamento. Do lado de fora já dá pra ver de graça alguns trens. A entrada ao museu em si custa CAD 5. O local é gerenciado por voluntários, que também restauram as antiguidades. Não tivemos tempo pra visitar (então infelizmente não posso dizer muito), já que depois de tanta cerveja precisamos de uma pausa para o almoço!
À tarde seguimos em direção ao norte da cidade com a ideia de conhecer outros bairros. A principal Chinatown, Little Italy e Little Portugal ficam relativamente perto, mas nada me chamou muito a atenção. Fomos direto então a Bloor-Yorkville, área onde viveu a elite dos anos de 1800s e os hippies dos anos 60. Hoje é considerada uma das regiões mais bacanas da cidade, com lojas super chiques, restaurantes de chefs famosos e muita coisa pra ver. Só que uma das principais ruas de Yorkville estava toda esburacada para reformas, e por isso acabei nem aproveitando muito…
De volta ao metrô e algumas estações depois chegamos à Casa Loma, o castelo de Toronto! A mansão originalmente era a residência do milionário Sir Henry Pellatt e hoje é um museu com um lindo jardim na parte de trás! Tão lindo que cometi o erro de ficar ali encantada por uns 20 min só tirando fotos, sem prestar atenção ao horário de funcionamento. Eram umas 4 e pouca da tarde, e em pleno mês de maio com o sol raiando até as 9h da noite, nunca pensei que eles pudessem fechar às 5h. Quando bati à porta às 4h45 (que por sinal já estava fechada e eu pensando “ué, que estranho ter que tocar a campainha para entrar…”) os funcionários foram tão gentis que mesmo assim me deixaram entrar. Conheci a casa toda meio que correndo, e infelizmente não pude ouvir o áudio-guia que eles oferecem gratuitamente. Com certeza uma coisa pra corrigir da próxima vez! A casa também tem um jardim lindo na frente, e com certeza teria me feito um bem danado ficar ali de bobeira admirando a paisagem… ou então tirando mais fotos!
Na manhã seguinte já fomos embora. Como estávamos muito cansados, na noite anterior comemos alguma coisa num restaurante qualquer perto do hotel em North York, e não conhecemos a famosa noite de Toronto. Se vocês me perguntarem se 2 dias são suficientes pra passar na cidade, digo definitivamente não, mas tentamos aproveitar ao máximo o pouco tempo que tínhamos. Pelo menos da próxima vez sabemos exatamente onde recomeçar.
Qual o nome do aplicativo que estava usando como guia ?